o que é?
teatro de sombra?
o que é?
teatro na sombra?
o que é?
Teatro de rua?
o que é?
teatro de sobras?
espera um pouquinho?
pois então...não fica de boca aberta Zé!!!
...pois vivemos em tempos de meio silêncio!!!
e quem cala...
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Cuidado que ainda está quente!!
É um absurdo o tédio da vida moderna !!!
E nós resolvemos fazer um blog - ou seria um diário?- de galhofa para galhofeiros.
Dois pontos, entre outros, são difíceis nesta façanha:
Primeiro, a concorrência com o nosso maior plagiador "Cirque du Soleil" e segundo fazer galhofa num país onde ultimamente todo mundo se leva terrívelmente à sério.
Não! Não vamos desperdiçar seu "valioso tempo" narrando as desventuras desse esfarrapado exército contra o gigante deus do Mercado... pois você não entrou nesse diário - ou seria um blog? - para ouvir lamúrias e nem vamos achar que humor é coisa tão importante a ponto de derrubar o governo de Omã, se é que lá tem governo.
Queremos com esse diário-revista-jornal-blog-gibi apenas cutucar embaixo do braço do ser humano pra ver se o "infeliz" acorda !!
Ass: Brancaleone
E nós resolvemos fazer um blog - ou seria um diário?- de galhofa para galhofeiros.
Dois pontos, entre outros, são difíceis nesta façanha:
Primeiro, a concorrência com o nosso maior plagiador "Cirque du Soleil" e segundo fazer galhofa num país onde ultimamente todo mundo se leva terrívelmente à sério.
Não! Não vamos desperdiçar seu "valioso tempo" narrando as desventuras desse esfarrapado exército contra o gigante deus do Mercado... pois você não entrou nesse diário - ou seria um blog? - para ouvir lamúrias e nem vamos achar que humor é coisa tão importante a ponto de derrubar o governo de Omã, se é que lá tem governo.
Queremos com esse diário-revista-jornal-blog-gibi apenas cutucar embaixo do braço do ser humano pra ver se o "infeliz" acorda !!
Ass: Brancaleone
Somos um exército de feios, sujos e esfarrapados...palhaços de um circo sem lona que tem o Sol, a Lua, a Chuva, a Rua, a Praça e o Povo... Que são espectAtores daquilo que realizamos...
8 comentários:
Aquele que não sabe e não diz nada é um ignorante.
Aquele que sabe e se cala é um criminoso!
haverá opressão enquanto amarmos mais a vida que a liberdade!
olho na pressão...tá fervendo
olho na panela
dinamite é o feijão cozinhando
dentro do molho dela!!!
eu gostaria de poder dizer que sou algo além de ser mais um tijolo no muro...
queria ser bem mais que mais um tijolo no muro!!!
mais que um tijolo nesse muro que segrega e oprime...queria ser o tijolo arremessado contra a vidraça da indiferença!!!
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...
Como beber
Dessa bebida amarga
Tragar a dor
Engolir a labuta
Mesmo calada a boca
Resta o peito
Silêncio na cidade
Não se escuta
De que me vale
Ser filho da santa
Melhor seria
Ser filho da outra
Outra realidade
Menos morta
Tanta mentira
Tanta força bruta...
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...
Como é difícil
Acordar calado
Se na calada da noite
Eu me dano
Quero lançar
Um grito desumano
Que é uma maneira
De ser escutado
Esse silêncio todo
Me atordoa
Atordoado
Eu permaneço atento
Na arquibancada
Prá a qualquer momento
Ver emergir
O monstro da lagoa...
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...
De muito gorda
A porca já não anda - Cálice!
De muito usada
A faca já não corta
Como é difícil
Pai, abrir a porta - Cálice!
Essa palavra
Presa na garganta
Esse pileque
Homérico no mundo
De que adianta
Ter boa vontade
Mesmo calado o peito
Resta a cuca
Dos bêbados
Do centro da cidade...
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...
Talvez o mundo
Não seja pequeno - Cálice!)
Nem seja a vida
Um fato consumado - Cálice!
Quero inventar
O meu próprio pecado - Cálice!
Quero morrer
Do meu próprio veneno - Pai! Cálice!
Quero perder de vez
Tua cabeça - Cálice!
Minha cabeça
Perder teu juízo - Cálice!
Quero cheirar fumaça
De óleo diesel - Cálice!
Me embriagar
Até que alguém me esqueça - Cálice!
Minha história (Gesu bambino) (1970)
Lucia Dalla-Paola Pallottino - versão de Chico Buarque
Ele vinha sem muita conversa. sem muito explicar Eu só sei que falava e cheirava e gostava de mar
Sei que tinha tatuagem no braço e dourado no dente E minha mãe se entregou a esse homem perdidamente
Ele assim como veio partiu não se sabe pra onde
E deixou minha mãe com o olhar cada dia mais longe Esperando. parada. pregada na pedra do porto
Com seu único velho vestido cada dia mais curto
Quando enfim eu nasci minha mãe embrulhou-me num manto Me vestiu como se eu fosse assim uma espécie de santo Mas por não se lembrar de acalantos. a pobre mulher Me ninava cantando cantigas de cabaré
Minha mãe não tardou a alertar toda a vizinhança
A mostrar que ali estava bem mais que uma simples criança E não sei bem se por ironia ou se por amor
Resolveu me chamar com o nome do Nosso Senhor
Minha história é esse nome que ainda hoje carrego comigo Quando vou bar em bar. viro a mesa. berro. bebo e brigo
Os ladrões e as amantes. meus colegas de copo e de cruz Me conhecem só pelo meu nome de Menino Jesus
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